"Os espelhos estão cheios de gente.
Os invisíveis nos vêem.
Os esquecidos se lembram de nós.
Quando nos vemos, os vemos.
Quando nos vamos, se vão?"
Eduardo Galeano: Espelhos

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Tetas

Gabrielle d'Estrées e uma de suas irmãs. Artista desconhecido da Escola de Fontainebleau, 1594.

Para fugir do castigo, alguns homossexuais se disfarçavam  de mulheres e se faziam passar por prostitutas.

No final do século XV, Veneza ditou uma lei que obrigava as profissionais a exibir suas tetas. Os peitos nus deviam ser mostrados nas janelas onde elas se ofereciam aos clientes que passavam. Trabalhavam numa ponte, perto do Rialto, que até hoje se chama Ponte delle Tette.

GALEANO, Eduardo. Espelhos: uma história quase universal. Porto Alegre: L&PM, 2015. p. 99.

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